Ninguém vai sambar na minha caveira, Vocês tão de prova: eu não sou mulher pra macho chegar e usar como quer, depois dizer tchau, deixando poeira e meleira na cama desmanchada.
Mulher de malandro? Comigo, não!
Não sou das que gozam co’a submissão. Eu sou de arrancar a força guardada cá dentro, toda a força do meu peito, pra fazer forte o homem que me ama. Assim, quando ele me levar pra cama,
eu sei que quem me leva é um homem feito.
e foi assim que eu fiz Jasão um dia. Agora, não sei... Quero a vaidade de volta, minha tesão, minha vontade de viver, meu sono, minha alegria, quero tudo contado bem direito...
Ah, putinha, ah, lambisgóia, ah, Creonte! Vocês não levaram meu homem fronte
a fronte, coxa a coxa, peito a peito. Vocês me roubaram Jasão co’o brilho da estrela que cega e perturba a vida de quem vive na banda apodrecida do mundo... Mas tem volta, velho filho
da mãe! Assim é que não vai ficar, Tá me ouvindo? Velho filho da puta!
Você também, Jasão, vê se me escuta Eu descubro um jeito de me vingar...!!!
( Esse texto assisti no colégio em meados de... 2005, na época achei um má-xi-mo, hoje, só acho um máximo sem todas aquelas separações. Acho ele bacana forte, "cru". )